Dando continuidade ao Universo Cinematográfico da Marvel, estreou no canal streaming Disney+ a segunda série baseada nos personagens da editora. Em Falcão e o Soldado Invernal (Falcon and The Winter Soldier, 2021), os dois ex-parceiros do Capitão América dão continuidade ao legado do herói após os acontecimentos mostrados no final de Vingadores: Ultimato (2019). Após os eventos do filme, o Falcão (Anthony Mackie) continua prestando serviços ao Governo Americano como uma soldado tático para operações especiais. O mesmo acontece com o Soldado Invernal (Sebastian Stan), mas com uma diferença: ele presta serviços para ganhar anistia dos crimes passados.

Para o infinito… e além!

O filme já começa em ritmo frenético, com uma cena de perseguição aérea de tirar o fôlego. O que dá a entender é que a Marvel quer mostrar, logo de início, que se trata mesmo de um filme de super-heróis, com um clima totalmente diferente de WandaVision, a série anterior do canal, que apelava para a comédia e só assumiu a característica heroica nos episódios finais. Após esta sequência empolgante, o episódio fica morno, mas não é um defeito: é preciso desenvolver a trama e os personagens secundários. A sequência inicial foi só um aquecimento.

Indigno. Calma, Sam, esse aí não é o martelo do Thor!

Alternado com a vida pessoal de Sam Wilson (o Falcão, caso você não saiba!) e Bucky Barnes, com seus problemas psicológicos decorrentes do tempo em que foi controlado pela Hidra, a série vai construindo uma história que, apenas pelo primeiro episódio, é difícil determinar para onde vai. O que se sabe é que o Falcão não se considera digno de portar o escudo do Capitão América e o Soldado Invernal é atormentado por um crime passado que tem repercussões em sua vida atual.

Bucky é atormentado por memórias passadas.

Ao mesmo tempo, surgem novas organizações terroristas querendo impor suas ideias ao mundo: uma delas é a L.A.F., da qual faz parte um velho conhecido: Batroc (Georges St-Pierre), o vilão francês que apareceu em Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014). A outra é chamada de Os Apátridas, investigada pelo Tenente Torres (Danny Ramirez). Aparentemente, uma dessas organizações (ou as duas, quem sabe) pode ser liderada pelo Barão Zemo (Daniel Brühl), já confirmado no elenco.

Os Apátridas: referência a vilão das HQs.

O nome Apátrida também remete a um personagem dos quadrinhos, inimigo do Capitão América, cujo ideal é criar um mundo sem o conceito de nacionalismo e fronteiras, mesmo que precise recorrer à violência e ao terrorismo para atingir seus objetivos. Diante deste cenário, se faz necessária a inspiração de um símbolo que represente os ideais americanos, algo que só o Falcão ou o Soldado Invernal, mesmo sendo grandes heróis, não conseguem ser.

Falcão ou Bucky? Quem assume o legado do Capitão América?

A construção da trama é bastante interessante e tudo levará a que um dos dois heróis assuma o legado do Capitão América – como, aliás, aconteceu nas HQs, primeiro com o Soldado Invernal, depois com o Falcão. Qual dos dois será o portador do escudo, só os próximos episódios vão revelar. Mas, pelo aperitivo apresentado nesta semana, parece que a refeição será tão boa quanto os filmes do cinema. A série Falcão e o Soldado Invernal terá seis episódios, liberados semanalmente, sempre às sextas-feiras, como aconteceu com WandaVision.

Falcão e o Soldado Invernal (6 episódios de aproximadamente 45 minutos)
Elenco: Anthony Mackie, Sebastian Stan, Danny Ramirez, Daniel Brühl, Emily VanCamp, Wyatt Russell.
Exibição: Disney+

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